(eu com 3 anos)
que saudade do tempo de criança
em que eu vivia a brincar
me escondia por detrás das árvores
e segurava meu gargalhar
que saudade da minha inocência
do meu acreditar em tudo
em sonhar que a vida era só alegria
e que não havia mal nesse mundo
que saudade de brincar de roda
de cabra-cega, de pique-esconde
de panelinhas, de comidinhas
e de comer fruta de conde
que saudade de pular a janela
quando chegava visita que eu não gostava
e fugia correndo pra debaixo da goiabeira
ali ninguém me encontrava
que saudade das noites de medo
quando no meu quarto um morcego entrava
eu tampava até a cabeça
e meu Deus como eu gritava
que saudade daquela chácara
onde eu fui feliz por demais
papai, mamãe e irmãos, sempre unidos
entre nós reinava amor e paz
(eu com 5 anos)
que saudade de balançar na rede
colocada entre as duas jabuticabeiras
ou no balanço feito pelo papai
onde eu voava toda faceira
que saudade de quando o meu papai
deitava-se no meu colo e se aconchegava
e eu fazia cafuné naquela careca
e bem baixinho eu cantarolava
que saudade da doce liberdade
na rua poder brincar
de a corrente que pega a gente
quem tem medo sai da frente
que saudade das minha bonecas
todas elas tratadas com carinho
(eu com 8 anos)
dava banho, comidinha
e comigo, elas dormiam no cantinho
que saudade de jogar caxangá
tirar e botar, deixar o Zambelê ficar
pois guerreiro com guerreiro
fazem zigue, zigue, zá
que saudade do regador azul
com o qual eu fazia estrepolia
molhava fora e dentro do jardim
pois tudo pra mim era razão pra folia
enfim que saudades enormes
do tempo em que fui tão feliz
essa é uma das boas coisas
que se eu pudesse, pediria bis
que saudade do tempo de criança
em que eu vivia a brincar
me escondia por detrás das árvores
e segurava meu gargalhar
que saudade da minha inocência
do meu acreditar em tudo
em sonhar que a vida era só alegria
e que não havia mal nesse mundo
que saudade de brincar de roda
de cabra-cega, de pique-esconde
de panelinhas, de comidinhas
e de comer fruta de conde
que saudade de pular a janela
quando chegava visita que eu não gostava
e fugia correndo pra debaixo da goiabeira
ali ninguém me encontrava
que saudade das noites de medo
quando no meu quarto um morcego entrava
eu tampava até a cabeça
e meu Deus como eu gritava
que saudade daquela chácara
onde eu fui feliz por demais
papai, mamãe e irmãos, sempre unidos
entre nós reinava amor e paz
(eu com 5 anos)
que saudade de balançar na rede
colocada entre as duas jabuticabeiras
ou no balanço feito pelo papai
onde eu voava toda faceira
que saudade de quando o meu papai
deitava-se no meu colo e se aconchegava
e eu fazia cafuné naquela careca
e bem baixinho eu cantarolava
que saudade da doce liberdade
na rua poder brincar
de a corrente que pega a gente
quem tem medo sai da frente
que saudade das minha bonecas
todas elas tratadas com carinho
(eu com 8 anos)
dava banho, comidinha
e comigo, elas dormiam no cantinho
que saudade de jogar caxangá
tirar e botar, deixar o Zambelê ficar
pois guerreiro com guerreiro
fazem zigue, zigue, zá
que saudade do regador azul
com o qual eu fazia estrepolia
molhava fora e dentro do jardim
pois tudo pra mim era razão pra folia
enfim que saudades enormes
do tempo em que fui tão feliz
essa é uma das boas coisas
que se eu pudesse, pediria bis
Que poema lindo. Sabe, os tempos de crianças sempre nos enche de saudades.Beijos.
ResponderExcluirQue encanto Majoli, que menina linda, parabéns! Que saudades do tempo em que éramos tão felizes, que saudades. Bjinhos
ResponderExcluirOi Majoli
ResponderExcluirsaudade de voce!
obrigada por poema tão encantador e cheiinho de boas lembranças.
Adorava esse caxangá rsrs e sao momentos indeléveis.
parabéns Majoli por saber dar voz a saudade que sempre grita dentro de nós,
deixo o meu abraço e afeto - aquele afeto espontãneo , bem infantil - que nao precisa de retribuição.
beijinhos
Bom dia Majoli querida!
ResponderExcluirQue poesia linda, cheia de sentimentos puros da nossa infância... Que feliz estou em acordar e logo te encontrar aqui, cheia de saudades de um tempo maravilhoso, mas embora tenha a saudade tem a Majoli querida escrevendo novamente...
Faço aqui um convite, quer se sentir com 3 aninhos por umas 5 horas? Vem pra Pira passar uma tarde comigo no meu Maternal, é essa a idade da turminha! Vem vem vem...
Beijos e um lindo dia minha amiga querida!
Su.
Que coisa mais tão linda e doce essas tuas saudades.Quem não gostaria de por alguns momentos apenas, reviver as coisas boas?
ResponderExcluirLindas fotos e adorei tudo aqui! Principalmente, te ver escrevendo! beijos,chica
Bom dia Majoli!
ResponderExcluirAdorei a poesia e trouxe-me também muitas recordações.
Eu também tinha um balanço no quintal de casa e um regador azul escuro.Tinha uma árvore de ameixeira amarela fora uma horta pequena que minha mãe cultivava com carinho!
É um tempo mágico que guardamos no coração e na alma!
Parabéns minha querida!
Luz, paz e harmonia hoje e sempre.
abração com calor e carinho
Bom dia querida e eterna criança, venha matar essas saudades aqui no meu blog. infantil, e semana de festa junina e temos muitas brincadeiras, doces e danças...Venha logo, quem sabe a Catia nao aparece por la tambem...Bjin e como voce era bonitinha...rsrs...bjin e tenha um belo dia! Fique com DEUS!
ResponderExcluirQue fofura de post!! Gostei mais da foto de 5 anos, que performance!!! rs E as perninhas? Lindinhaaaa
ResponderExcluirbjs
Cat e FN
Eu também tô com saudade
ResponderExcluirdos poemas da Majoli
Será preguiça, de verdade
ou ela apenas sumiu daqui???rsrs
beijos,chica